Internet X Educação

Verifica-se no texto "Usos educativos da Internet", de Jaime Sánchez, as inúmeras possibilidades de utilização da internet para o trabalho educativo, colaborando efetivamente na construção do conhecimento dos docentes. Desse modo, o texto mostra que as formas de apropriação das informações que circulam na rede,participando, tanto como consumidores de materiais como participantes diretos na elaboração desses materiais são de importância considerável para a inserção no mundo globalizado, favorecendo a experiência de novas formas de comunicação, a partir da colaboração e da cooperatividade, ocorrendo assim a interação e, nesse sentido, a construção do próprio conhecimento, partindo do princípio de que a ação está no usuário, pois é ele quem busca e/ou produz a informação.

Quando se verifica a classificação da internet, percebe-se que o trabalho pedagógico pode acontecer de diferentes formas, cabendo ao professor proporcionar esse mundo de possibilidades de atuação na rede. Desse modo, torna-se essencial o conhecimento das mídias pelo professor para que ele seja capaz de criar/propor atividades significativas com o uso dessa tecnologia.

Percebe-se o quanto é vantajoso fazer uso dessa tecnologia em sala de aula, embora hajam alguns empecilhos, como , a quantidade e a qualidade das informações que circulam, o tempo de navegação como tempo pedagógico, a estabilidade das conexões, e, como foi citado anteriormente, a falta de conhecimento/domínio do professor para o trabalho com a internet. Nesse sentido, torna-se com efeito a proposta de inserir no currículo acadêmico e em formação de professores o uso eficaz dessa tecnologia em sala de aula.

É interessante que todas as propostas mencionadas no texto de Jaime Sánchez podem e devem ser utilizadas em salas de aula, adequadas à realidade de cada uma, às necessidades momentâneas, a fim de realizar a inclusão digital dos alunos e apresentá-los/ambientá-los à rede, de forma segura e que colabore com a aprendizagem efetiva dos alunos.

Em relação ao acompanhamento da vida digital dos filhos, é necessária a conscientização em relação à escolha dos sites visitados, aos grupos com os quais a criança ou adolescente está se relacionando, dentre outros. Ou seja, é preciso mostrar que a internet utilizada de forma verdadeiramente positiva tem muito a colaborar com o desenvolvimento intelectual e crescimento pessoal. Para tanto, torna-se necessário o conhecimento dos pais para orientar com clareza e segurança os filhos.

Síntese do texto "Usos Educativos de Internet", do Dr. Jaime Sánchez Ilabaca

Tecnologia na Educação

Gostaria de compartilhar com vocês esse vídeo que mostra a importância de utilizarmos a tecnologia a favor do desenvolvimento da aprendizagem. Fiquem atentos!

"Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música
não começaria com partituras, notas e pautas.
Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria
sobre os instrumentos que fazem a música.
Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria
que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas.
Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas
para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes".

Rubem Alves

Interessante....poderíamos fazer essa reflexão junto aos professores. O que acham, hein?

Despertar o interesse pela leitura, pelos números, pelos mapas e por tantas outras coisas...tudo traduzido de maneira simples: deixar os alunos encantados com tudo isso para que eles mesmos busquem o conhecimento e o professor esteja pronto para saciar tanta curiosidade e tanta sede de aprender. É essa a diferença que faz um professor, usar da sua criatividade. E as possibilidades estão por toda parte, em cada detalhe, porque os conteúdos estão presentes na nossa vida e se o professor tiver esse olhar e conseguir enxergar todas essas possibilidades, conseguirá tornar suas aulas atrativas e de aprendizagem significativa. Assim, não ouvirão mais questionamentos do tipo: Porque preciso aprender isso? ou Aquilo me servirá?

O uso da internet na Educação: desafios e possibilidades.

Sabemos da importância do uso da internet e de outras tecnologias dentro da escola, participando efetivamente do processo de aprendizagem. Contudo, verifica-se a necessidade da formação dos educadores, para que possam utilizar essas tecnologias de maneira atrativa, significativa e que realmente atenda às necessidades e anseios dos alunos, principalmente nesse momento, momento em que lida-se praticamente com jovens nascidos na geração C: Conteúdo, Colaboração, Conectividade, como mencionado no video Rafinha. De acordo com Cimino (2007), "Se por meio da rede de computadores se podem e devem distribuir informações as mais variadas possíveis, para que o indivíduo possa interagir com ela em seu processo de aprendizagem, deve-se compreender que a construção do conhecimento é interdisciplinar, ou seja, o esforço é o de associar competências e de entender que agora o trabalho é complementar ao do outro." E, nesse sentido só há aprendizagem se houver mudança, mudança de postura, de pensamento e de atitude.

Embora a internet seja um mundo de possibilidades, utilizada por bancos e grandes empresas, até mesmo pelo governo como um canal direto, verificamos que "A educação, por sua vez, foi afetada pela ação dessa enxurrada de informações que a internet é capaz de distribuir ao mesmo tempo e a grandes distâncias, pois agora, o processo de aprendizagem torna-se independente da motivação que o aluno tem para apreender a informação, e estabelecer com ela uma relação de troca para o desenvolvimento de aptidões e conhecimento.", segundo Dávila(acesso em:18 mar.2002), citado por Cimino (2007). Desse modo, vale ressaltar a questão da importância da formação dos educadores no sentido de contribuir significativamente na aprendizagem dos alunos, a partir de propostas pedagógicas coerentes com o conteúdo trabalhado.

Posso citar aqui, alguns exemplos do uso dessa ferramenta, como, no estímulo para a escrita, a publicação de textos em sites de histórias infantis para os menores (Fundamental I), ou a criação de um blog para os maiores (Fundamental II e Ensino Médio); ainda na língua portuguesa, com a realização da revisão ortográfica de textos da rede ou transformando a linguagem típica da internet em linguagem formal, explorando assim, os conteúdos gramaticais; em História, Geografia e Ciências, realizando gincana de curiosidades temáticas, onde os alunos pesquisarão curiosidades interessantes acerca de um tema e nomearão a melhor e mais interessante. Existem inúmeras possibilidades de se usar esta ferramenta, essas são apenas algumas que podem ser melhoradas e/ou ampliadas a partir da criatividade do professor e, principalmente, de seu conhecimento no uso da internet. Propostas como essas utilizam efetivamente a internet em favor da aprendizagem dos alunos, de modo significativo e assim como qualquer outra ferramenta, seu uso deve ser planejado a partir do objetivo que se pretende alcançar.

À todo vapor!

Após dois anos de conclusão de um curso de Especialização e um ano da minha primeira maternidade, sinto que estou com muita vontade, muita sede de aprender. E é essa vontade que me estimula a ler, a pesquisar, a assistir vídeos que tratam do assunto de Gestão Escolar e, principalmente, a ter um olhar crítico e embasado teoricamente ao que acontece no cotidiano escolar. Posso afirmar que hoje, tudo que trata da gestão escolar me interessa, desde um artigo de revista a um artigo científico bem elaborado e isso aliado à prática colabora no meu crescimento intelectual e de ação na prática da gestão.

Sempre procuro me dedicar a algo que tenha muito significado na minha vida. No momento, me desdobro entre o trabalho, a atenção que preciso e faço questão de dar ao meu filho e ao Curso de Especialização em Gestão Escolar.

Gostaria de enfatizar que dar atenção ao Curso não é simplesmente manter-me em dias com as atividades do ambiente, mas principalmente ampliar meus conhecimentos acerca do assunto, mesmo porque isso também é necessário para participar efetivamente das discussões e poder colaborar positivamente na formação dos demais cursistas, porque quanto mais fundamento teórico eu tiver, mais argumentos terei e uma maior possibilidade de acertar nas práticas vivencias do dia-a-dia.

No momento, estou realizando a leitura de “Gestão Educacional – Uma questão paradigmática”, de Heloísa Luck e, assistindo aos DVD’s do Fazendo Escola, com foco na aprendizagem e não somente como informação.

Resenha crítica de "Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura, de Ângela Kleiman"

Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura (Pontes, 2000, 7ª Ed.) da PhD em Lingüística Ângela Kleiman, traz um conjunto de idéias acerca da compreensão textual, mostrando a leitura como um processo interativo, em que o leitor utiliza os diferentes níveis de conhecimento para que ocorra essa interação, além de considerar importante a leitura com objetivo e a formulação de hipóteses.

No primeiro capítulo da obra, a autora apresenta os níveis de conhecimento necessários a uma compreensão plausível, a partir de exemplos em que é exigido pelo menos um dos conhecimentos para que ocorra a compreensão. E esse é um diferencial, o conceito a partir do exemplo, mostrando que o leitor deverá ativar outro nível de conhecimento, quando não for capaz de compreender somente com um nível de informação. Além disso, Kleiman cita que esses níveis de conhecimento compõem o chamado conhecimento prévio e bate intencionalmente, na necessidade de trabalhá-los no processo de busca do sentido textual.

Nesse contexto, a autora cita o conhecimento lingüístico, que envolve todo o conhecimento da língua, desde a pronúncia, até o conhecimento do vocabulário e das regras gramaticais; o conhecimento de mundo que nada mais é que o acúmulo de experiências na vida social, adquirido informalmente e o conhecimento textual que se obtêm a partir do contato com todo gênero, reconhecendo as estruturas textuais. Assim, Kleiman enfatiza a importância deste último na prática docente, para assegurar uma compreensão considerável.

Sob o mesmo ponto de vista, a autora então, desperta uma reflexão sobre o trabalho docente na reconstrução do significado mediante o uso de conhecimentos partilhados entre leitor e autor. Nesse sentido, Kleiman leva o leitor a considerar essencial a ativação do conhecimento prévio para a construção do significado global de um texto.

No segundo capítulo, a autora mostra que além da ativação dos conhecimentos prévios na busca da coerência textual, é necessário que o professor estabeleça um objetivo para aquela leitura. Kleiman enfatiza, demonstrando resultados experimentais de que quando se lê tendo um objetivo específico, a compreensão flui, tornando a recuperação das informações imediata.

Ainda nesse capítulo, é enfatizada a importância da formulação de hipóteses, como mais uma estratégia metacognitiva, na qual o leitor deverá posteriormente confrontar, para validá-las ou não, exercendo, assim um controle consciente sobre o próprio processo de compreensão.

Embora esta obra traga concepções tão discutidas e citadas por diferentes autores, tem o mérito de estruturar claramente as estratégias metacognitivas utilizadas durante o processo de leitura, além de convencer professores, principalmente os de português a utilizarem esse método na sua prática pedagógica a fim de garantir o desenvolvimento da compreensão.

Bem-vindos! Liberdade para pensar e recriar.

Olá! Estou aqui e pretendo colaborar com a Educação do Brasil através dos meus pensamentos, baseados em observações de sala de aula, relatos de atividades e troca de experiências, compartilhando com pessoas que pensam a Educação como algo especialmente capaz de transformar o mundo. Espero poder contar com vocês, através dos comentários construtivos e a troca de idéias. Até!